Foram dez dias para atravessar o Canadá e enfim chegar ao norte do Alasca. Para organizar melhor este nosso roteiro por Canadá e Alasca, separamos este post em duas partes: a IDA e a VOLTA.
Quando chegamos em Fairbanks, no Alasca, tínhamos a sensação de objetivo cumprido. Ainda assim fomos explorar melhor a cidade. Passeamos por museus, pelo centro e fomos comer mais uma vez uma comida tailandesa. O tempo estava ótimo com dias ensolarados e pouco frio. Aproveitamos para conhecer o Parque Denali.
O parque é famoso por seus picos nevados e também por ser o cenário do filme “Na natureza selvagem”. Se você ainda não assistiu então pode baixar já o filme e assisitir. Conta a história real de um garoto que deu as costas para sua vida convencional e foi tentar a vida na natureza selvagem, bem ali no Denali Parque.
O ‘ônibus mágico’ que foi utilizado nas gravações do filme (não é o real) está no caminho entre Fairbanks e o Denali Park. Fica em um bar na estrada chamado 49th State Bar. O bar é ótimo, tem boa comida e inúmeras cervejas. Vale uma paradinha por lá!
Do Denali Park voltamos para Fairbanks e por lá dormimos, no dia seguinte acordamos com muito gelo na estrada. Percebemos que era mesmo hora de se despedir do Alasca antes que a neve tomasse conta. Naquele dia dirigimos sem parar até Watson Lake, no Canadá. Ali aproveitamos para fazer um rápido almoço e registrar a nossa passagem pela Alasca Highway. Watson Lake é famoso por ser o lugar onde todos deixam seu registro de passagem pelo Alasca. Nós deixamos uma camiseta Outsiders Brazil com o nosso lema: VOCÊ PODE VIVER O SEU SONHO!
Seguimos viagem até Whitehorse, no Canadá. Chegamos já tarde da noite e depois de rodarmos toda a cidade a procura de camping entendemos que o melhor mesmo era dormir em um hotel barato, fazia muito frio e precisávamos descansar. Ainda bem que tomamos esta decisão, pois na manhã seguinte acordamos debaixo de muita neve.
A neve veio para fechar com chave de ouro nossa experiência por aqui. Apesar de termos nos despedidos no dia anterior do Alasca, ainda seguíamos pela Alasca Highway – a rodovia famosa para quem pretende fazer o caminho até o norte do continente. Era a única coisa que faltava no nosso currículo: dirigir debaixo de neve. E entrou para o currículo já com uma boa experiência.
Foram 4 horas debaixo de muita nevasca e conseguimos rodar apenas 200 km. Tensos e cautelosos dirigimos sem parar numa velocidade muito baixa, enquanto os outros carros passavam correndo e logo a frente rodavam na pista.
De Whitehorse paramos para descansar nas águas termais de Liard Hot Springs, lá tem um camping municipal rústico: sem eletricidade e sem chuveiro. Mas é possível se deliciar nas piscinas termais que são quentíssimas devido a atividade vulcânica.
O dia seguinte foi de muita estrada até Dawson Creek. Porém recebemos muitas visitas no caminho e vimos ursos, elks, caribous, lobos, bisōes e tantos outros bichos que nos impressionaram. Dawson Creek, não tem nenhuma relação com o seriado americano, é uma cidade pequena mas muito rica. Aqui passam muitos caminhões carregados de produtos petrolíferos, sendo assim a hospedagem em hotel é quase impossível se não tem reserva. A nossa sorte é que encontramos um bom camping no meio da cidade. O jeito foi tomar um banho bem quente e dormir agarradinho para espantar o frio que foi intenso.
Jasper é um dos parque mais procurados no Canadá, também não é a toa. A beleza natural que o parque abriga é imperdível. Passamos duas noites ali explorando trilhas e relaxando no lagos maravilhosos. Nossa última noite foi acampando em Columbia Icefield, um lugar calmo e com uma geleira maravilhosa. Felizmente nossa barraca é bem confortável e a fogueira ajuda a espantar o frio que fazia por ali.
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