Diretamente de Den Haag na Holanda para Berlim! Chegamos depois de longas horas de viagem de trem, já na finalzinho da tarde do dia 17 de agosto. Incrível como o verão já começou a perder forças por aqui, antes escurecia por volta das 19h – agora lá pelas 18h já não tem nenhum sinal do sol. Depois de rodar um pouquinho procurando nosso hostel, enfim o achamos dentro de uma vilinha.
No dia seguinte acordamos cedo para experimentar o que Berlim iria nos apresentar. Eu, Paula, já conhecia e confesso que me apaixonei desde a primeira vez…
Aproveitamos a padaria logo ao lado do hostel, tomamos um café com leite acompanhado de alguns croissants e saímos com mochila nas costas e mapa na mão. Compramos o ticket ilimitado do metro e descemos em Alexanderplatz, uma praça grande e bem conhecida na cidade. Não vimos nada demais e seguimos pela avenida Unter den Linden, a larga avenida que leva a Bradenburg Gate – outro ponto turistastíco de Berlim.
Quando estive pela primeira vez em Berlim em 2009 pensei: “Poxa que legal, curti, mas quero voltar aqui quando todas as obras na cidade acabarem!” Pensei até que ainda era um pouco da reconstrução da Alemanha pós guerra-fria, porque era tanto canteiro de obra espalhado pela cidade que só poderia ser isso. Depois voltei em 2011 a trabalho e ainda sim, vi muitas obras pela cidade. Estamos em 2015 e Berlim continua repleta de guindastes. A conclusão que eu chego é que estes caras tem muito dinheiro e que ainda vai demorar para formar totalmente a identidade arquitetônica da cidade.
De Bradenburg seguimos para o Monumento do Holocausto ali do lado e em seguida caminhamos até o CheckPoint Charlie. A esta altura estávamos famintos e loucos para comer um salsichão alemão. Ficamos sabendo de um bom ali do lado e fomos atacar.
O Renan não amou Berlim, mas também não ficou detestou. Ele ficou impressionado com os a arquitetura sem graça do lugar, os alemães apáticos da grande cidade e as boas cervejas que estão por toda parte. Antes de partir, separamos uma noite para comer um joelho de porco e tomar algumas cervejas, foi ótimo para sair de Berlim com uma impressão melhor – pelo menos da comida ele não vai esquecer.
Estavámos esperançosos em receber logo a notícia da chegada do nosso carro que teoricamente chegaria no dia 19/8. Até então imaginávamos que de Berlim seguiríamos para o norte em Bremerhaven para receber o Brasileirinho. Mas recebemos um email confirmando a chegada do carro no dia 19/8 e que tecnicamente só poderíamos receber no dia 24/8 por conta do final de semana que cairia bem no meio destas datas. Banho de água fria e mudança de planos. Fomos até a estação de trem de Berlim e encontramos uma passagem barata para Praga. Resolvemos então passar o final de semana lá e de lá pegar um voo barato para Bremen. Foi o que fizemos. E você pode ler sobre o nosso fim de semana em Praga aqui.
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