Deixamos a Alemanha e já sabíamos que estávamos no limite do nosso visto na Europa, mesmo assim pensamos que ainda teríamos tempo para visitar Viena na Áustria e Budapeste na Hungria.
E deu!
Para quem não sabe, nós brasileiros temos 3 meses de visto para visitar todos os países pintados em azul claro. São três meses em todos, e não três meses em cada! Por isso a nossa correria.
Foi bem corrido, a chuva atrapalhou por alguns dias mas conseguimos. Foram quase 1000 quilômetros entre Munique, Viena, Budapeste e a fronteira com a Croácia – onde enfim saímos da Schengen area. A Croácia apesar de fazer parte da União Européia não faz parte da Schengen Area, isso significa que na Croácia poderíamos ficar por outros mais três meses.
Chegamos em Viena bem cedinho, dormimos em um camping poucos quilômetros antes de chegar na cidade isso ajudou muito. Chovia e ainda todas as lojas da cidade estavam fechadas. Isso foi bom porque conseguimos passear sem aquele tumulto de turistas. Pegamos o mapa da cidade dentro de um hotel e decidimos fazer um looping para conhecer tudo em um dia. Foi o que fizemos. Paramos o carro ali perto do Naschmarkt – o mercado de Viena. Deixamos o Brasileirinho na rua mesmo, confiantes que não teria problema. Colocamos algumas frutas na mochila e saímos para explorar. Passamos pelos principais pontos turísticos, fizemos as nossas fotos e no final do dia voltamos para o carro exaustos. Para a nossa surpresa, adivinha o que tinha no para-brisa do Brasileirinho? Uma multa! A gente não conseguia entender uma palavra escrita naquele papel, mas claramente era uma multa. Bom, colocamos a multa no bolso, ligamos o carro e fomos embora. Este dia dirigimos pelas estradas não pedagiadas da Áustria pouco antes da fronteira com a Hungria. Na estrada vimos uma viatura da polícia e na hora nós dois congelamos: estávamos dirigindo sem o seguro para terceiros obrigatório e ainda levamos aquela multa. Os policiais nos pediram para desviar o caminho e seguir… foi o que fizemos e assim respiramos aliviado. Como não encontramos nenhum camping decidimos dormir no posto, em um cantinho reservado. Naquela noite fizemos um jantar simples, tomamos o restinho de vinho e dormimos.
Na manhã seguinte tentamos voltar para a estrada que os policiais nos bloquearam e eles ainda estavam por lá. O jeito foi seguir dirigindo pela via pedagiada. Entramos na Hungria e conseguimos dirigir diretamente para Budapeste. Encontramos um camping afastado da cidade e caro, no dia seguinte exploramos a cidade e decidimos ficar mais tempo em Budapeste. Chovia muito e estava chato de turistar assim. Por sorte encontramos um camping muito mais barato e com uma dona que é uma querida. A Marta nos recebeu no Camping Ave Natura com uma garrafa de vinho e muitas dicas da cidade. Foi assim que descansamos por 4 dias em Budapeste.
Turistamos quando a chuva deu uma trégua e também limpamos o Brasileirinho que já estava precisando. A esta altura tudo na barraca estava úmido, a chuva estava nos acompanhando desde o último dia em Munique. Aqui gravamos um vídeo de como a nossa vida estava complicada, isso foi no primeiro camping que ficamos em Budapeste – o mais caro.
Aqui em Budapeste também aproveitamos a internet em uma Starbucks para dar a entrevista que prometemos para o Globo Notícia Europa. A entrevista ficou bacana e espero que vocês gostem. O que achou?
Por fim, nos despedimos da Marta e dirigimos debaixo de chuva até a fronteira com a Croácia. Dai foi um dia desastroso que acho melhor contar tudo em um outro posto. E você pode ler aqui.
O que acharam dos nossos vídeos?
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