Deixamos Bali no sábado de fevereiro 2015. Pegamos o voo direto para Kuala Lumpur e dessa vez fomos encontrar o irmão do Renan que passaria alguns dias com a gente.
Kuala Lumpur é a capital da Malásia e não tínhamos muita expectativa de conhecer o lugar, acontece que a passagem estava barata e foi pra lá que rumamos.
Como toda cidade grande o trânsito por aqui impera, os prédios disputam o céu e as pessoas parecem todas muito ocupadas.
Ficamos em um hotelzinho na região central com quarto sem janela, sem café da manhã mas muito bem localizado. O que é importante já que você não quer perder muito tempo e dinheiro com táxi, ônibus e metrô.
O cartão postal daqui é a Petronas Tower, as torres gêmeas que hoje são consideradas as maiores do mundo. É possível subir ao topo da torre, porém é preciso reservar com antecedência já que há um número limitado de visitas por dia. Não subimos porque paga e já nos contentamos com a vista que tivemos de Singapura (veja aqui nosso relato).
Nós dois morávamos em São Paulo e para sermos honestos não somos os maiores fãs de grandes centros urbanos, portanto Kuala Lumpur não nos impressionou muito.
A cidade fica mais bonita durante a noite quando os prédios ficam iluminados e a cidade se transforma em um lugar boêmio.
A visita aos bairros típicos são uma ótima forma de explorar a cidade. Tire um dia para andar pela cidade, faça uma parada em Merdeka Square. A praça já foi um campo de críquete, mas entrou para a história quando se tornou o ponto em que a Malásia declarou sua independência da Inglaterra em 1957.
É ali também que você encontrará turistas em fila para tirar foto no marco I love KL.
No final de tarde vá passear pelo bairro árabe e também no indiano. Termine seu passeio comprando frutas e tomando cerveja na feira de Chinatown.
Outra opção turistica de Kuala Lumpur é a visita a Batu Caves. Pegue um trem no centro da cidade (KL Sentral Station) e em alguns minutos chegará a última estação chamada Batu Caves. A passagem do trem custa menos de R$ 0,50 e há trem a cada trinta minutos.
O incrível templo hindu foi construído dentro de uma caverna, a cem metros do chão. Hoje o lugar é destino de muitos peregrinos e turistas.
Na saída do metrô começam as primeiras impressões do que será a visita. Dezenas de barraquinhas e inúmeros venderdes oferecendo todos os tipos de souvenir, comidas, foto com cobras de verdade, leitura de áurea, de carta, tarô e o que você mais puder imaginar.
Para acessar o templo é preciso ter (além de muita disposição para subir 262 degraus) ombros e pernas cobertas. Na porta ficam algumas tiazinhas fiscalizando e se alguém estiver de regatinha ou bermuda elas entregam um lenço, você paga pouquinho por isso. Eu tive que colocar o lenço delas e me arrependi. No final sai de lá me coçando daquele pano que com certeza tinha alguma pulga ou algo do gênero.
Frente a escadaria há uma enorme estátua dourada de 42 metros de altura do deus Muragan. O interior do templo é simples, porém a caverna é enorme com uma abertura no teto. Como toda caverna esta também é cheia de morcegos e alguns macacos, galinhas e cachorros fazem companhia.
A visita a Batu Caves é válida mas não espere um ar romântico com certa espiritualidade. Há muita sujeira e vários comerciantes querendo tirar uma graninha do seu bolso.
O que fazer: Passear por Kuala Lumpur pelos bairros típicos. Tirar um dia para visitar Batu Caves.
O que gostamos: a cidade é cosmopolita e oferece diversas opções de entretenimento.
O que não gostamos: nada em especial, mas também não impressionou.
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