Koh Rong, no Camboja é aquele paraíso que muitos procuram: areia branca, mar calmo, água transparente e poucas pessoas na praia.
Para chegar a ilha um barco pode levar cobrando 10 dólares e inclui a volta. Aliás o dinheiro rende por aqui, com 5 dólares você pode passar a noite em um quarto compartilhado. Quer privacidade? O quarto de casal com banheiro custa 18 dólares e se quiser gastar um pouco mais o bungalow de frente para o mar azul sai por 30 dólares. E se o problema é realmente dinheiro, é fácil descolar um trabalho em troca de comida e hospedagem, ou seja, custo zero.
Koh Rong é uma daquelas ilhas paradisíacas que só vemos em filme. Koh Rong não tem carro, nem moto, nem estrada, a eletricidade é restrita a algumas horas e você se sente quase que obrigado a andar descalço por aqui. Este destino ainda é pouco explorado por turistas e se você quiser sentir um pouco do que é uma natureza intocável tem que correr pra lá. Dizem que em alguns anos o lugar vai bombar com resorts de grande estrutura, o governo do Camboja já anda liberando licitações para explorar diferentes pontos da ilha. Dizem também que Koh Rong é exatamente como as praias do sul da Tailândia 15 anos atrás, antes de tsunami, antes da penca de turistas europeus e antes de entrar na bucketlist de qualquer mortal.
Koh Rong é para os desconectados, os que não tem pressa, os sem frescura. Aqui o stress passa longe. Aliás este é um oásis dentro da Ásia que tem cidades lotadas de motos, gente comendo nas ruas, buzinas incessantes e muita muvuca. Acredite depois de um tempo viajando pelo continente asiático você precisará de uma pausa assim.
O mais incrível de Koh Rong não é a calma e o mar azul. É esperar a noite chegar para nadar no mar repleto de plâncton. Para enxergar o plâncton na água é preciso quase que escuridão total, até a lua pode atrapalhar nessa hora. A sensação é de nadar em um céu cheio de estrelas cadentes. E o melhor, é grátis!
Como chegar: da capital cambojana Phnom Penh pegue um ônibus (ou um vôo por $170 dólares) até Sihanoukville. O ônibus custa $5 dólares e serão cinco horas de viagem. Ao chegar em Sihanoukville centenas de cambojanos se oferecerão para leva-lo até o porto e ainda vender o ticket do ferry. Negocie com os motoristas de tuk tuk – sempre para menos da metade do valor que eles querem cobrar. O tuk tuk custa cerca de dois dólares e o ferry 10 dólares ida e volta, o ferry não tem negociação e leva cerca de duas horas para chegar a ilha. Há também a opção do speed ferry que leva 40 minutos mas custa o dobro, $20 dólares americanos.
Onde ficar: Quanto mais cedo chegar na ilha mais chances terá de escolher a hospedagem. Se quiser pode fazer reservas antes, sites como booking.com e hostel.com podem ajudar. Chegamos cedo e andamos pela praia procurando, sempre pedíamos para ver o quarto antes de fechar o valor e a quantidade de diária.
O que trazer: Repelente e protetor. Se prepare para o ataque dos mosquitos. Comida é barato, mas as opções não são tantas – levamos alguns biscoitos e snacks.
O que fazer: Deitar na praia e relaxar é a atividade preferida por aqui, aproveite para tomar um shake de qualquer fruta vendido nas barraquinhas da praia por apenas 1 dólar. Se sentir tédio pode alugar kayak ou stand-up paddle por $ 10 dólares o dia. Apesar de ser possível fazer de graça há também o passeio para ver planctons custa $ 10 dólares. Nós fizemos e foi bacana, sai as 13 horas todos os dias e passa por Koh Rong Touch (a ilha vizinha) para fazer snorkel. Em seguida o barco segue para Long Beach (a praia mais linda que já vimos). No final da tarde você pode pescar e fazer um churrasco no barco enquanto espera o pôr do sol. Os equipamentos, água, frutas e até cerveja estão inclusos no passeio. No retorno para a praia é que você poderá nadar com os planctons.
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